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PROJETO
Conhecimentos além da sala de aula

Natureza do projeto
Formação de mediadores ou agentes de leitura, Criação / aperfeiçoamento de espaços da leitura/bibliotecas, Formação de leitores em geral e de leitores de literatura


Organização responsável:
Samuel Moreira Barboza


Categoria da organização
Órgão público




Sabendo que crescer e viver em nossa sociedade atual significa interagir com diferentes suportes, do tradicional papel até os meios digitais. A formação do comportamento leitor e escritor é primordial, como forma de promover o empoderamento dos indivíduos em todas as camadas sociais. Tendo em vista que a diversidade é uma realidade concreta no cotidiano de todas as escolas e partindo do princípio que para garantir a construção de conhecimentos e uma aprendizagem significativa.


Valendo-se do uso das Tecnologias da Informação como internet, e-mail e data show, além de roda de ideias e seminários tiveram contato com diferentes gêneros textuais. As aulas, contribuíram para transformar a sala de leitura em um espaço motivador e de formação de leitores. Por intermédio da apreciação de diferentes suportes textuais, as atividades tiveram o intuito de desenvolver a competência leitora e gerar verdadeiros usuários da cultura escrita, garantindo as habilidades e competências.


As ações acima foram realizadas nos espaços da U.E. (Sala de Leitura, Quadra, Pátio), uma vez que todos os espaços da escola são territórios do saber e de construção de conhecimento. Se sentir pertencente à sala de leitura como espaço de construção de sonhos e perceber por meio da leitura que são capazes de ultrapassar os muros da Escola e da sala de leitura. Podendo ser os escritores de suas próprias histórias.


A presente proposta de trabalho teve como pretensão despertar o prazer da leitura, aguçar o potencial cognitivo e criativo do educando, promover o desenvolvimento do vocabulário, assegurar a troca de vivência, experiência e saberes, o exercício da fantasia e da imaginação, além do orgulho de pertencer a uma escola pública de qualidade.Envolver o educando no universo do conhecimento é fazê-lo possuidor dos instrumentos necessários para a construção do presente e do futuro, capaz de interagir em sua própria condição de cidadão consciente da sua atuação na sociedade, apto ao exercício da cidadania. Destarte, nosso objetivo foi encontrar uma forma de inserir a escola e a comunidade como um todo. O que poderia fazer a mais? Que avanços e mudanças poderiam acontecer?


O projeto surgiu com o intuito de promover práticas leitoras que gerassem reflexões sobre valores, posturas e respeito às diferenças, e assim criassem a cultura do pertencimento entre os alunos, o protagonismo infantil e um aprendizado para além da sala de aula. percebeu-se por meio de um levantamento que a leitura e o gosto pelos livros eram as últimas opções entre os discentes, além daqueles com deficiência que ficavam aquém em relação à leitura e escrita de suas expectativas leitoras. Sabendo que crescer e viver em nossa sociedade atual significa interagir com diferentes suportes, do tradicional papel até os meios digitais. A formação do comportamento leitor e escritor é primordial, como forma de promover o empoderamento dos indivíduos em todas as camadas sociais.


As oficinas trabalhadas contemplaram os seguintes conteúdos curriculares, após o levantamento das características e proficiência leitora e escritora da comunidade escolar: no eixo da oralidade trabalhamos a composição de gêneros orais, variações linguísticas (dialeto regionais), roda de conversas; no eixo da leitura, a formação leitora, a compreensão textual e estratégias de leitura de diferentes suportes textuais( declamação de poema, contação de histórias, musicais e pesquisas para realização de estudo; no eixo da produção textual, construção da estrutura formal dos diferentes gêneros textuais em circulação. Além disso, a reflexão da Língua deu suporte para aprimoramento dos conhecimentos gramaticais e ortográficos. Os conteúdos acima citados estavam em consonância com as outras disciplinas presentes em todas oficinas o que garantiu a interdisciplinaridade e o direito de aprender de forma lúdica. Ressaltamos que o Projeto acima descrito, é realizado no contraturno exceto o “projeto colaborativo” que é realizado em parceria com o professor polivalente e o professor do AEE no período regular, proporcionando ao professor estratégias de aprendizagem que levam a compreensão do conteúdo trabalhado, garantindo a equidade. Considerando as diferenças a gestão faz um trabalho inclusivo, com o olhar na pessoa e suas limitações, sempre agregando e inserindo no contexto escolar. O corpo discente tem 30 alunos com deficiência que participam do projeto colaborativo e estão inseridos em todas as atividades propostas pela Unidade Escolar. Destes, 10 são autistas infantis, 02 com baixa visão, 09 com deficiência Intelectual, 01 com Síndrome de Asperger, 03 com Síndrome de Down, 01 Surdo, 03 Com deficiência física e mobilidade reduzida, 01 surdo. A escola tem superado o termo “igualdade” e buscado com todo empenho a equidade. Temos a convicção de que o ser humano é essencialmente uno e procuramos elevar a percepção da realidade. compreendendo a inclusão em um sentido amplo


Principais inspirações ou referências teóricas e práticas



Na realidade sentimos a necessidade de ir além dos muros escolar. No entanto, nosso estímulo maior foi a obra de Paulo Freire "Educação como prática da liberdade" Editora Paz e Terra, 10 de fev de 2014 - 189 páginas. Diante disso, nossa escola, ao final do projeto, o trabalho autoavaliativo teve como proposta analisar os aspectos relacionados à organização dos conteúdos abordados nas oficinas e os resultados alcançados, bem como aos que estavam ligados ao envolvimento dos pais e à percepção do trabalho em equipe. Após essa etapa, percebemos que o número de faltas diminuiu consideravelmente e têm declinado cada vez mais, tanto em relação aos professores quanto aos alunos. Cada ação direcionada pelos profissionais envolvidos foi cumprida com êxito e, ao notarmos o brilho no olhar dos pequenos e a satisfação dos pais ao perceberem que poderíamos apenas fazer o básico, mas fomos além.


A busca por novos conhecimentos tem se tornado rotina dos profissionais desta escola que, além das formações em HTPCs, investem em formações continuadas. além do curso oferecido pelo Instituto Rodrigues Mendes, intitulado de "Diversa". Ao incentivar trabalho colaborativo a partir das situações desafiadoras em sala de aula, responsáveis pela gestão da aprendizagem. https://www.diversa.org.br/o-papel-da-coordenacao-pedagogica-na-educacao-inclusiva/


//www.diversa.org.br/


Não


A escola tem superado o termo “igualdade” e buscado com todo empenho a equidade. Temos a convicção de que o ser humano é essencialmente uno e procuramos elevar a percepção da realidade. compreendendo a inclusão em um sentido mais amplo. No entanto é difícil enfrentar esta posição já que ainda está incutida na sociedade que um CID, desobriga ensinar e desestimula aprender.





01/04/2018


30/08/2019


Sim, o Projeto acontece atualmente


Brasil - Região Sudeste - SP - Poá


estudantes, comunidade em geral, educadores (professores, coordenadores, diretores, etc)


6 a 12 anos


feminino, masculino

Número de pessoas atendidas


60


180


80


60


20


As oficinas acontecem de segunda a quinta das 10h às 12h e das 13 às 15h Todas segundas das 16 às 19h Cada grupo com 20 pessoas.

Equipe


1


4


4


1


4


1


1



Informe se o projeto conta somente com recursos próprios (100%) e/ou se conta com patrocínios ou outros apoios financeiros. Se possível, informe (entre parênteses) como esses recursos se distribuem percentualmente para custear o projeto

50


0


25


25



Quais organizações e/ou instituições são parceiras e como apoiam o projeto

Recurso próprio com contribuição de pais e PDDE


Não


Não


Não


Associação de Pais e Mestres

Cadastrado em: 08/19
Atualizado em: 19/08/2019